segunda-feira, 30 de julho de 2012

Documentários de Laurentino Gomes

Seguem alguns documentários sobre o assunto que estamos estudando e que irão servir como uma revisão para a segunda avaliação:
Documentários do primeiro livro de Laurentino Gomes (1808)
http://www.youtube.com/watch?v=7gPoHGOKl_Q (Parte I)
http://www.youtube.com/watch?v=CbySqP6_U5E (Parte II)
http://www.youtube.com/watch?v=lsa_D5BVZxE (Parte III)
http://www.youtube.com/watch?v=YeTB8I5DU2U (Parte IV)
Documentários do segundo livro de Laurentino Gomes (1822)
http://www.youtube.com/watch?v=Sxt_k8irkRU (Parte I)
http://www.youtube.com/watch?v=y01GYwnmtaw (Parte II)
http://www.youtube.com/watch?v=4hcpFWiNyCE (Parte III)
http://www.youtube.com/watch?v=3PnNjeJyB1U (Parte IV)
http://www.youtube.com/watch?v=RGQPdCNWhKQ (Parte V)
http://www.youtube.com/watch?v=RTS9dzVWWHg (Parte VI)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Atualização Geral

Essa postagem vai servir para atualizar o blog com tudo que foi passado no segundo trimestre e que auxiliará  no estudo para a avaliação da próxima semana.
A primeira coisa é o documentário de Laurentino Gomes sobre a chegada da Família Real no Brasil e o seu livro. Seguem os links tanto dos vídeos como do livro abaixo:
Documentário:
http://www.youtube.com/watch?v=7gPoHGOKl_Q&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=CbySqP6_U5E&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=lsa_D5BVZxE&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=YeTB8I5DU2U&feature=relmfu
Link para visualização do livro:
http://livroempdf.files.wordpress.com/2012/03/clik-aqui-para-baixar-o-livro-1808.pdf
Link para o filme do Patriota online:
http://www.assistirfilmesdublados.tv/o-patriota.html

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O Patriota

Depois de um tempo sem postar devido ao período de recuperação e a greve de ônibus, voltei aqui para dar alguns detalhes do filme que iremos assistir após a volta das aulas, que foram interrompidas pela greve dos ônibus. O filme que iremos assistir é "O Patriota", tem 175 minutos e segue uma sinopse do que ele trata com fotos do filme:
Sinopse: Na emocionante aventura O Patriota, o vencedor do Oscar Mel Gibson estrela como Benjamin Martin, um herói do terrível conflito francês e indígena, que havia renunciado lutar para criar sua família em paz. Mas quando os ingleses chegam a seu lar e ameaçam seus sete filhos, Martin pega em armas ao lado do filho idealista, Gabriel (Heath Ledger, de 10 Coisas que Eu Odeio em Você), e lidera uma brava milícia numa batalha contra o incansável e esmagador exército inglês. No processo, ele descobre que a única maneira de proteger sua família é lutar pela liberdade de uma jovem nação.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Avaliação Extra e Novo Visual

Boa noite, pessoal! Nesse post tenho duas coisas para falar com vocês. A primeira é que amanhã é nossa avaliação extra e que desejo boa sorte a todos. Os textos que poderiam ser lidos para auxílio no simulado foram postados há mais de uma semana e espero que todos tenham lido para um bom desempenho na prova de amanhã. Lembrando que o assunto de Geografia também possui alguns temas complementares, como os Países do Norte, do Sul e Emergentes, a Nova Ordem Mundial (Globalização) e algumas questões ambientais que não foram postadas aqui por estarem nas apostilas. Já quanto ao assunto de história, tudo foi postado e também seria bom revisar alguns conceitos dos anos anteriores. Espero que consigam exceder suas próprias expectativas. Boa prova!
Já o outro assunto que tenho a tratar com vocês é o novo visual do blog. Mudei um pouco a configuração e como os posts podem ser vistos. Todos os posts estão enfileirados em uma barra no lado esquerdo do blog, sendo o post mais recente o central da página. Também mudei as cores para não ficar algo tão simples e usei o verde por ser uma cor que a maioria das pessoas tanto associam com a História e com a Geografia. Espero que tenham gostado!
Ah, lembrei de outra coisa! Quero agradecer a todos vocês porque o blog acabou de chegar a 1900 visualizações. Mais uma vez, desejo boa sorte a todos no simulado de amanhã. 
Observação: Quem quiser visualizar melhor a imagem do novo design pode clicar em cima da foto.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

"Tempos Modernos"

Aqui segue o link do filme "Tempos Modernos" que foi visto em sala de aula, mas que não foi encerrado. O filme é de 1936 do cineasta britânico Charles Chaplin. O filme segue abaixo:

terça-feira, 10 de abril de 2012

Textos de Auxílio para a Avaliação Extra (Geografia - Maria Clara) [Parte I]


Globalização

globalização é um fenômeno social que ocorre em escala global. Esse processo consiste em uma integração em caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes países.
A globalização é oriunda de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de transportes e nas telecomunicações, fazendo com que o mundo “encurtasse” as distâncias. No passado, para a realização de uma viagem entre dois continentes eram necessárias cerca de quatro semanas, hoje esse tempo diminuiu drasticamente. Um fato ocorrido na Europa chegava ao conhecimento dos brasileiros 60 dias depois, hoje a notícia é divulgada em tempo real.
O processo de globalização surgiu para atender ao capitalismo e, principalmente, os países desenvolvidos; de modo que pudessem buscar novos mercados, tendo em vista que o consumo interno encontrava-se saturado.

A globalização é a fase mais avançada do capitalismo. Com o declínio do socialismo, o sistema capitalista tornou-se predominante no mundo. A consolidação do capitalismo iniciou a era da globalização, principalmente, econômica e comercial.

A integração mundial decorrente do processo de globalização ocorreu em razão de dois fatores: as inovações tecnológicas e o incremento no fluxo comercial mundial.

As inovações tecnológicas, principalmente nas telecomunicações e na informática, promoveram o processo de globalização. A partir da rede de telecomunicação (telefonia fixa e móvel, internet, televisão, aparelho de fax, entre outros) foi possível a difusão de informações entre as empresas e instituições financeiras, ligando os mercados do mundo.

O incremento no fluxo comercial mundial tem como principal fator a modernização dos transportes, especialmente o marítimo, pelo qual ocorre grande parte das transações comerciais (importação e exportação). O transporte marítimo possui uma elevada capacidade de carga, que permite também a mundialização das mercadorias, ou seja, um mesmo produto é encontrado em diferentes pontos do planeta.

O processo de globalização estreitou as relações comerciais entre os países e as empresas. As multinacionais ou transnacionais contribuíram para a efetivação do processo de globalização, tendo em vista que essas empresas desenvolvem atividades em diferentes territórios.

Outra faceta da globalização é a formação de blocos econômicos, que buscam se fortalecer no mercado que está cada vez mais competitivo.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia

União Européia

O que é a União Européia?

A UE (União Européia) é um bloco econômico, político e social de 27 países europeus que participam de um projeto de integração política e econômica..Os países integrantes são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária. Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, República, Romênia e Suécia. Macedônia, Cróacia e Turquia encontram-se em fase de negociação. Estes países são politicamente democráticos, com um Estado de direito em vigor.

O tratados que definem a União Europeia são: o Tratado da Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA), o Tratado da Comunidade Econômica Européia (CEE), o Tratado da Comunidade Européia da Energia Atômica (EURATOM) e o Tratado da União Europeia (UE), o Tratado de Maastricht, que estabelece fundamentos da futura integração política. Neste último tratado, se destaca acordos de segurança e política exterior, assim como a confirmação de um Constituição Política para a União Europeia e a integração monetária, através do euro.

Para o funcionamento de suas funções, a União Europeia conta com instituições básicas como o Parlamento, a Comissão, o Conselho e o Tribunal de Justiça. Todos estes órgãos possuem representantes de todos os países membros.

Os países membros da União Europeia e os 19 países de maiores economias do mundo fazem parte do G20. Os países da União Europeia também são representados nas reuniões anuais do G-8 (Grupo dos Oito).

A Moeda Única: o euro

Com o propósito de unificação monetária e facilitação do comércio entre os países membros, a União Europeia adotou uma única moeda. A partir de janeiro de 2002, os países membros (exceção da Grã-Bretanha) adotaram o euro para livre circulação na chamada Zona do Euro, que envolve 17 países.
Os países que fazem parte da Zona do Euro são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, República da Irlanda, Itália, Luxemburgo. Malta
Países Baixos e Portugal.


Objetivos da União Europeia:




- Promover a unidade política e econômica da Europa;

- Melhorar as condições de vida e de trabalho dos cidadãos europeus;
- Melhorar as condições de livre comércio entre os países membros;
- Reduzir as desigualdades sociais e econômicas entre as regiões;
- Fomentar o desenvolvimento econômico dos países em fase de crescimento;
- Proporcionar um ambiente de paz, harmonia e equilíbrio na Europa.


NAFTA

O Nafta (North America Free Trade Agreement), ou Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, foi criado em 1993 e teve início a partir de um acordo estabelecido entre três países da América do Norte: Estados Unidos, México e Canadá. A partir desse acordo foi implantado o livre comércio entre as nações integrantes. Um dos principais motivos da criação desse bloco econômico foi fazer frente à União Europeia, tendo em vista que essa tem alcançado um grande êxito no cenário mundial.

O Nafta é composto por apenas três países, e há um grande desnível entre as economias de seus membros, tendo em vista que os Estados Unidos é a maior economia mundial. O Canadá, mesmo aparecendo como um dos principais países do mundo em economia, qualidade de vida, entre outros quesitos, é uma nação que depende muito dos recursos financeiros oriundos dos Estados Unidos. Já o México, considerado uma economia emergente, foi convidado para fazer parte desse bloco econômico pelo fato de seus habitantes serem consumidores assíduos dos produtos canadenses e norte-americanos. Desse modo, o México foi inserido nesse bloco simplesmente porque possui um enorme mercado consumidor, é detentor de uma grande jazida de petróleo, recurso indispensável para Estados Unidos e Canadá, além de ser fornecedor de mão de obra barata.

Estados Unidos e México estabeleceram uma parceria, e os norte-americanos realizaram investimentos em território mexicano almejando aumento de postos de trabalho no país. A partir disso, pretende-se que a incidência de entrada de mexicanos nos Estados Unidos de maneira ilegal diminua. Embora pareça ser uma preocupação unicamente social, essa iniciativa visa também produzir mercadorias em território mexicano com baixos custos, com o objetivo de abastecer o mercado norte-americano, especialmente no setor têxtil.

Os Estados Unidos têm um grande desejo de expandir a atuação desse bloco econômico e superar a União Europeia, diante disso, o Chile foi convidado a fazer parte do Nafta em 1994. Apesar da vontade de expandir o bloco, existem barreiras dentro do governo norte-americano e fora dele também. O Congresso norte-americano teme que com a entrada de outros países, os Estados Unidos se tornem “responsáveis” por eles em caso de uma crise, por exemplo.

O fluxo de mercadorias dentro do Nafta teve um aumento superior a 150% na última década, fazendo com que o México elevasse o seu crescimento econômico. Atualmente o país se encontra entre as quinze maiores economias do planeta.

As pretensões dos Estados Unidos são ainda maiores. Na verdade, o que essa potência mundial quer é a implantação de um megabloco, estabelecendo o livre comércio entre os países da América do Norte, América Central e do Sul (exceto Cuba), intitulado de ALCA – Área de Livre Comércio das Américas. Porém, a criação desse bloco serviria preferencialmente os interesses norte-americanos, que possuem uma economia forte, principalmente em relação aos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento das outras Américas.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia

Mercosul - Mercado Comum do Sul

Criação 

O Mercado Comum do Sul ( Mercosul ) foi criado em 26/03/1991 com a assinatura do Tratado de Assunção no Paraguai. Os membros deste importante bloco econômico do América do Sul  são os seguintes países :Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A aprovação da entrada da Venezuela está na dependência de aprovação do Congresso Nacional do Paraguai, pois os congressos nacionais do Brasil, Argentina e Uruguai já aprovaram a entrada da Venezuela no Mercosul.

Embora tenha sido criado apenas em 1991, os esboços deste acordo datam da década de 1980, quando Brasil e Argentina assinaram vários acordos comerciais com o objetivo de integração. Chile, Equador, Colômbia,Peru e Bolívia poderão entrar neste bloco econômico, pois assinaram tratados comerciais e já estão organizando suas economias para tanto. Participam até o momento como países associados ao Mercosul.

Etapas e avanços 

No ano de 1995, foi instalada a zona de livre comércio entre os países membros. A partir deste ano, cerca de 90% das mercadorias produzidas nos países membros podem ser comercializadas sem tarifas comerciais. Alguns produtos não entraram neste acordo e possuem tarifação especial por serem considerados estratégicos ou por aguardarem legislação comercial específica.

Em julho de 1999, um importante passo foi dado no sentido de integração econômica entre os países membros. Estabelece-se um plano de uniformização de taxas de juros, índice de déficit e taxas de inflação. Futuramente, há planos para a adoção de uma moeda única, a exemplo do fez o Mercado Comum Europeu.

Atualmente, os países do Mercosul juntos concentram uma população estimada em 311 milhões de habitantes e um PIB (Produto Interno Bruto) de aproximadamente 2 trilhões de dólares.

Os conflitos comerciais entre Brasil e Argentina

As duas maiores economias do Mercosul enfrentam algumas dificuldades nas relações comerciais. A Argentina está impondo algumas barreiras no setor automobilístico e da linha branca ( geladeiras, micro-ondas, fogões ), pois a livre entrada dos produtos brasileiros está dificultando o crescimento destes setores na Argentina.

Na área agrícola também ocorrem dificuldades de integração, pois os argentinos alegam que o governo brasileiro oferece subsídios aos produtores de açúcar. Desta forma, o produto chegaria ao mercado argentino a um preço muito competitivo, prejudicando o produtor e o comércio argentino.

Em 1999, o Brasil recorreu à OMC ( Organização Mundial do Comércio ), pois a Argentina estabeleceu barreiras aos tecidos de algodão e lã produzidos no Brasil. No mesmo ano, a Argentina começa a exigir selo de qualidade nos calçados vindos do Brasil. Esta medida visava prejudicar a entrada de calçados brasileiros no mercado argentino.

Estas dificuldades estão sendo discutidas e os governos estão caminhando e negociando no sentido de superar barreiras e fazer com que o bloco econômico funcione plenamente.

Conclusão

Espera-se que o Mercosul supere suas dificuldades e comece a funcionar plenamente e possibilite a entrada de novos parceiros da América do Sul. Esta integração econômica, bem sucedida, aumentaria o desenvolvimento econômico nos países membros, além de facilitar as relações comerciais entre o Mercosul e outros blocos econômicos, como o NAFTA e a União Européia. Economistas renomados afirmam que, muito em breve, dentro desta economia globalizada as relações comerciais não mais acontecerão entre países, mas sim entre blocos econômicos. Participar de um bloco econômico forte será de extrema importância para o Brasil.

Fontes:

ALCA - Área de Livre Comércio das Américas

 Em 1994, os Estados Unidos propuseram a formação de uma área de livre-comércio entre todos os países americanos, com exceção de Cuba. A ALCA tinha como objetivo possibilitar o comércio em toda a América, sem a existência de barreiras alfandegárias.
Na verdade, a intenção do governo dos EUA é liberar o mercado do continente para seus produtos e servições, a fim de reduzir o déficit comercial anual que assola sua economia.
A proposta da Alca encontra resistência entre os sindicalistas e movimentos sociais de toda a América Latina. Eles temem o desemprego e o aumento da pobreza em vista da perda da competitividade dos produtos nacionais em relação aos importados.
Os governos dos diversos países também divergem em vários pontos, principalmente aos propostos pelos Estados Unidos. O governo norte-americano quer que as nações do continente abram seus mercados aos seus produtos industrializados, mas se recusa a diminuir os subsídios para seus agricultores, dificultando a entrada nos EUA de produtos agrícolas de outros países.
Assim, a criação da Alca segue estagnada. E enquanto não vê sua proposta implantada, os Estados Unidos seguem firmando acordos bilaterais com as nações americanas. Em 2006, propôs acordos de livre-comércio com o Uruguai e o Paraguai, o que desestabilizaria o Mercosul. Mas a iniciativa não chegou a ser realizada.


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Textos de Auxílio para a Avaliação Extra (História – Idinária)



Terrorismo
O terrorismo se originou no século I d.C., mas foi no século XXI que as ações terroristas se acentuaram e o discurso antiterrorista virou assunto recorrente na mídia ocidental.

Os atos e ataques terroristas, segundo alguns estudiosos, tiveram início no século I d. C., quando um grupo de judeus radicais, chamados de sicários (Homens de punhal), atacava cidadãos judeus e não judeus que eram considerados a favor do domínio romano. Outros indícios que confirmam as origens remotas do terrorismo são os registros da existência de uma seita mulçumana no final do século XI d. C., que se dedicou a exterminar seus inimigos no Oriente Médio. Dessa seita teria surgido a origem da palavra assassino.
terrorismo moderno tem sua origem no século XIX no contexto europeu, quando grupos anarquistas viam no Estado seu principal inimigo. A principal ação terrorista naquele período visava à luta armada para constituição de uma sociedade sem Estado – para isso, os anarquistas tinham como principal alvo algum chefe de estado e não seus cidadãos.
Durante a segunda metade do século XIX, as ações terroristas tiveram uma ascensão, porém foi no século XX que houve uma expansão dos grupos que optaram pelo terrorismo como forma de luta. Como consequência dessa expansão, o raio de atuação terrorista aumentou, surgindo novos grupos, como os separatistas bascos na Espanha, os curdos na Turquia e Iraque, os mulçumanos na Caxemira e as organizações paramilitares racistas de extrema direita nos EUA. Um dos seguidores dessa última organização foi Timothy James McVeigh, terrorista que assassinou 168 pessoas na década de 1980, no conhecido atentado de Oklahoma.
Com o desenvolvimento da ciência e tecnologia no século XX, as ações terroristas passaram a ter um maior alcance e poder, através de conexões globais sofisticadas, uso de tecnologia bélica de alto poder destrutivo, redes de comunicação (internet) etc.
No início do século XXI, principalmente após os ataques terroristas aos EUA, no ano de 2001, estudiosos classificaram o terrorismo em quatro formas: o terrorismo revolucionário, que surgiu no século XX e seus praticantes ficaram conhecidos como guerrilheiros urbanos marxistas (maoístas, castristas, trotskistas e leninistas). O terrorismo nacionalista, que foi fundado por grupos que desejavam formar um novo Estado-nação dentro de um Estado já existente (separação territorial), como no caso do grupo terrorista separatista Eta, na Espanha (o povo Basco não se identifica como espanhol, mas ocupa o território espanhol e é submetido ao governo da Espanha). O terrorismo de Estado é praticado pelos Estados nacionais e seus atos integram duas ações. A primeira seria o terrorismo praticado contra a sua própria população. Foram exemplos dessa forma de terrorismo: os Estados totalitários Fascistas e Nazistas, a ditadura militar brasileira e a ditadura de Pinochet no Chile. A segunda forma se constituiu como a luta contra a população estrangeira (xenofobismo). E o terrorismo de organizações criminosas, que são atos de violência praticados por fins econômicos e religiosos, como nos casos da máfia italiana, do Cartel de Medellín, da Al Qaeda, etc.  
No mundo contemporâneo, as ameaças terroristas são notícias recorrentes na imprensa, “para a maior visualização do terrorismo mundial, a mídia exerce um papel fundamental. Mas é evidente que também cria um sensacionalismo em torno dos terroristas [...] a mídia ajuda a justificar a legalidade e a necessidade de ações antiterroristas que, muitas vezes, levam adiante banhos de sangue e violações aos direitos humanos que atingem mais a população civil do que os próprios terroristas” (SILVA; SILVA, 2005: 398-399).
É importante refletir sobre o terror como prática e o discurso sobre o terror. A separação dessas ações é fundamental para a compreensão da prática terrorista e para a análise dos discursos construídos sobre o terrorismo. Feito isso, será possível entender as questões políticas e ideológicas que estão por trás das práticas e discursos sobre o terror. Assim sendo, estaremos mais aptos a questionar, lutar e compreender por que tantas pessoas matam e morrem por determinadas causas, sejam elas políticas, religiosas, econômicas ou culturais.
É mais que necessário a sociedade compreender as ideologias que movem as práticas terroristas e os discursos construídos sobre essas práticas. A cada ano que passa, a humanidade se sente mais acuada e receosa, temerosa de ataques com armas de destruição em massa.  

Leandro Carvalho
Mestre em História

Guerra do Iraque na era Obama
Por Fernando Rebouças






Os Estados Unidos da América, em 11 de setembro de 2001, sofreram o primeiro grande atentado terrorista de sua história. O governo do então presidente George W. Bush entrou em estado de alerta contra uma corrente terrorista inimiga, logo, as forças armadas norte-americanas entraram em guerra contra o governo talebã do Afeganistão e começaram a investigar sobre a existência de armamentos químicos no Iraque, na época governado pelo ditador Sadam Hussein.
Em 2003, apesar  de nenhum atestado real sobre a existência de armamentos químicos de destruição em massa no Iraque e sem a prévia autorização dos delegados da ONU, as forças armadas dos EUA, contando somente com o apoio do exército britânico, formaram uma coalizão contra o Iraque.
A guerra foi iniciada em 20 de março de 2003, e na investida militar, o Iraque rendeu-se depois de sofrer um intenso bombardeio, sem esboçar grandes reações por não possuir um exército bem estruturado. Sadam Hussein foi capturado, julgado e morto por enforcamento e, em dezembro de 2006, o governo de George W. Bush declarou vitória contra as forças iraquianas.
As armas químicas não foram encontradas e, em 2010, depois de sete anos de conflitos regionais ainda existentes, o Iraque ainda apresentava desestruturação política, econômica e social. Eleito em 2008, o sucessor de George W. Bush, Barack Obama, ocupou a presidência dos EUA prometendo retirar as tropas americanas do Iraque e do Afeganistão. Por questões estratégicas de manutenção contra o terrorismo, manteve as tropas nesses dois países
Em outubro de 2009, perante as reações do grupo “talibã” no Afeganistão, Obama anunciou o envio de 13.000 soldados para reforçar o exército americano naquele país. Porém, depois de promessas frustradas, no início de agosto de 2010, confirmou a retirada de 94 mil soldados norte-americanos do Iraque até o fim do ano de 2010.
Os soldados que  permanecerão até 2011, ajudarão a treinar as forças iraquianas de segurança, Segundo as palavras de Barack Obama:
“Como candidato a presidente, prometi levar a guerra no Iraque a um fim responsável. Depois de ter tomado posse, anunciei uma nova estratégia para o Iraque, uma transição para uma plena responsabilidade iraquiana, e deixei bem claro que a 31 de Agosto de 2010 acabaria a missão de combate americana no Iraque”
“A dura verdade é que nós não vimos o final do sacrifício norte-americano no Iraque. (…) Não se enganem: nosso comprometimento com o Iraque está mudando, passando de um esforço militar liderado por nossas tropas para um esforço civil conduzido por nossos diplomatas”
Os soldados responsáveis pelo treinamento das forças iraquianas de segurança serão de 50.000 soldados. Em janeiro de 2009, os EUA mantinham cerca de 140.000 soldados no Iraque e, em 2007, no governo de George W. Buss, o número era de 167 mil soldados.

Fontes:

Morte de Bin Laden
Por Fernando Rebouças

Nascido em 10 de março de 1957, em Riade, Osama Bin Laden foi morto pelo exército norte-americano em 2 de maio de 2011,  em Abbottabad, no Paquistão, área turística daquele país. Filho de família rica, era membro de uma família saudita e líder fundador do grupo terrorista AL-Qaeda.

Seu pai era o homem mais rico da Arábia Saudita depois do rei daquele país. Bin Laden e o AL-Qaeda foram responsáveis assumidos dos atentados às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001, além de outros atentados a alvos civis.
Apesar das investidas bélicas norte-americanas sobre o Afeganistão, iniciadas logo depois do atentado do 11 de setembro, o então presidente dos EUA, George W. Bush, não conseguiu aprisionar o terrorista, pois Bin Laden sempre foi mestre em desparecer em refúgios inacessíveis.
Apesar de temido, a figura de Bin Laden virou piada em todo mundo, na Internet havia diversos jogos “Encontre Bin Laden”, ironizando a incapacidade do governo Bush de aprisioná-lo. A morte de Bin Laden foi oficializada pelo presidente Barack Obama em discurso transmitido pela TV para todo o mundo, fator que fortaleceu a intenção de reeleição de Obama para um segundo mandato.
A busca por Bin Laden era parte do processo de Guerra ao Terrorismo, o terrorista estava entre os dez terroristas mais procurados pelo FBI. Depois da operação militar, responsável pela execução de Bin Laden em Abbottabad, o presidente Obama informou que o corpo do terrorista ficou sob custódia dos EUA e foi encaminhado para sepultamento islâmico no mar.
Em reportagem publicada na imprensa francesa, em 23 de setembro de 2006, foi revelado que o terrorista estava escondido em regiões montanhosas entre o Afeganistão e o Paquistão. No mesmo ano, informações haviam confirmado a morte de Bin Laden por tifo, afirmação desmentida após vídeos que o mostravam vivo.
A operação militar em Abbottabad levou 40 minutos, o exército chegou até o terrorista identificando o mensageiro de Bin Laden há quatro anos. Além de Bin Laden, durante tiroteio em sua casa, morreram uma de suas esposas, filho e mensageiro. A morte de Bin Laden foi confirmada após comparação de amostra de seu sangue com o de sua irmã.
A casa do terrorista foi invadida por 20 militares da Marinha dos EUA, que ocuparam o local por helicópteros, nenhum militar ficou ferido. Bin Laden morreu com um tiro na cabeça. A sua morte foi comemorada pelo povo norte-americano, principalmente pelas vítimas das Torres Gêmeas, porém a morte do terrorista aumentou a vigilância dos principais países do mundo perante possíveis represálias terroristas por parte do Al-Qeda.

Referências:


Primavera Árabe
Por Emerson Santiago

A expressão Primavera árabe faz referência a uma série de protestos que ainda ocorrem no chamado “mundo árabe”, compreendendo basicamente os países que compartilham a língua árabe e a religião islâmica, apesar de etnicamente diversos.  
As causas já estavam de certo modo presentes, e o descontentamento em vários países era já latente, pela comum falta de emprego e oportunidades para as gerações mais jovens, além da repressão política e a concentração de poder e riqueza na mão de poucos. Assim, já ocorria mobilização por parte de vários grupos, mostrando que este não era um fenômeno novo na região, e, contrário à visão que predominava na mídia ocidental, os envolvidos nos protestos não tinham qualquer influência fundamentalista religiosa, nem haviam absorvido as ideias anti-ocidente promovidas por grupos terroristas como a Al Qaeda.
Entende-se, porém, que o episódio catalisador de toda a recente onda de protestos seja a autoimolação do vendedor de rua tunisiano Mohamed Bouazizi, que ateou fogo ao próprio corpo em 17 de dezembro de 2010 em protesto contra humilhações causadas pelas autoridades locais que confiscaram os bens que usava para trabalhar. Seu funeral reuniu mais de 5000 pessoas e logo causaram a queda do ditador tunisiano Ben Ali.
Logo após iniciam-se protestos em países vizinhos, em especial o Egito, onde, multidões se reúnem na praça Tahrir (palavra árabe que significa “liberdade”), no Cairo, e em várias outras praças nas restantes cidades egípcias, acampando em protesto contra outro dirigente há décadas no poder: Hosni Mubarak. Assim como seu colega tunisiano, o egípcio mantinha o poder atrás de um regime forte, apoiado diretamente pelos militares locais, que se concentravam em reprimir a população. Após meses de protestos e completa paralisação do país, Mubarak renuncia em favor de um governo de transição, apoiado pelos mesmos militares. Os protestos continuam ainda hoje, para que os militares deixem de interferir no governo, e ao que parece, isto está próximo de acontecer.
Em fevereiro, o movimento toma corpo na Líbia, onde Muammar Khadafi exercia o poder com mão de ferro desde 1969. Determinado a não abrir mão do poder ou ao menos fazer concessões em seu corrupto e opressivo regime, Khadafi reprime com violências as manifestações, matando milhares de civis, dando origem a uma guerra civil. Isto causa a reprovação internacional ao seu regime, drenando toda a sua credibilidade, o que causa a intervenção da OTAN. Com o apoio desta, os rebeldes líbios passam a conquistar o território e irão capturar e/ou matar a maioria dos chefes do regime deposto, inclusive Khadafi e três de seus filhos.
No Iêmen, o presidente Ali Abdullah Saleh, no poder há quase 30 anos, após meses de fortes protestos, incluindo um atentado que o levou a deixar o país para tratamento temporariamente, cedeu, a 23 de novembro, concordando em entregar o cargo a seu vice, Abdu-Rabbo Mansur al-Hadi em 30 dias.
Na Síria, assim como na Líbia, os protestos estão sendo reprimidos violentamente, pelo presidente do país, Bashar Al-Assad. Isso causou o desligamento da Síria da Liga Árabe, pois os países daquela organização reprovam a violência utilizada pelo governo, além das manifestações veementes de ONU, União Europeia e Estados Unidos para que o presidente sírio deixe o cargo. Até o momento, Assad, este mesmo filho e sucessor de outro ditador sírio, Hafez, ainda se sustenta no poder, porém, sua situação vai ficando delicada, ante a continuação dos protestos.
Além destes países, Bahrein, Iraque, Argélia, Marrocos, Jordânia, Kuwait e Líbano enfrentam protestos de dimensões importantes, sendo que muitos destes governos já efetuaram mudanças em suas agendas pressionadas pelos protestos populares.

Bibliografia:
KHALIDI, Rashid. The Arab Spring (em inglês). Disponível em <http://www.thenation.com/article/158991/arab-spring >. Acesso em: 24 nov. 2011.
Arab Spring (em inglês). Disponível em <http://www.sourcewatch.org/index.php?title=Arab_Spring>.

Rebeldes da Líbia
Por Fernando Rebouças

Em março de 2011, foi iniciada uma coalizão contra o ditador da Líbia, Muammar Khadafi, em meio a um cenário de guerra civil mantida pelos rebeldes locais e intervenção militar da OTAN e um bloco de países liderados pelos EUA.
As investidas militares ajudaram os avanços territoriais dos grupos rebeldes, num processo de enfraquecimento militar e política contra o ditador. Após conquistar diversas cidades líbias, vilarejos ocupados pelos rebeldes formaram um governo interino, com o auxílio do Conselho Nacional Interino de Transição, com o objetivo de manter o acesso de serviços básicos à população.
Inicialmente, o conselho não foi apresentado como um governo, mas uma direção política para o país. O conselho mantido pelos rebeldes revelou ser formado por 31 membros, dentre eles alguns aceitaram sair do anonimato, sendo o conselho formado por homens, mulheres e jovens.
O presidente do grupo revelado pelos rebeldes, Mustafa Mohammed Abdul Jalil, foi escolhido pela sua coragem de combater o regime. Advogado nascido na cidade de Bayda, foi um dos primeiros a se levantar contra o ditador. Antes de se tornar juiz, trabalhou como advogado, foi presidente da Corte de Apelações, ministro da Justiça em 2007, e presidente do tribunal de Bayda.
Como juiz, era conhecido como um magistrado que emitia decisões contra o governo constantemente. Era elogiado pelos grupos de defesa dos direitos humanos e pelo ocidente por se dedicar para reformar o Código Penal líbio. Os EUA o considerava um homem de coragem.
Em janeiro de 2010, desafiou o ditador Khadafi publicamente em discurso no Congresso Geral do Povo, na pretensão de pedir demissão perante as dificuldades que o poder judicial enfrentava. Em seu protesto, citou a prisão de 300 opositores do governo a despeitos de veredictos que os absolviam, e não comunicação da libertação de presos às suas famílias.
Desde 31 de março de 2011, Mustafa Abdel Jalil comandava 7.500 operações contra tropas de Khadafi, em agosto começou a sentir dificuldades para manter as investidas por falta de novos alvos e recursos militares. O sucesso dos rebeldes líbios justificou todo o apoio da OTAN e da ONU às ações contra o ditador.

Fontes:

Crise do Euro (2011)
Por Fernando Rebouças

Desde 2008, quando eclodiu a crise financeira nos EUA, a Europa começou a se sentir afetada financeiramente, quando seus bancos apresentaram perdas de investimentos, liquidez e atravessaram processo de falência e venda de seus títulos. Em termos econômicos, fazer parte da “Zona do Euro” é utilizar a moeda única da União Europeia e seguir as medidas econômicas coletivas do bloco.
Para piorar os rumores de crise, países despreparados como a Grécia iniciaram um processo de febre econômica por não terem suas contas em dia antes da eclosão da crise econômica mundial. No decorrer dos últimos anos, o governo grego havia assumido dívidas por meio de gastos excessivos que estavam fora dos acordos firmados com o bloco europeu.
Perante a crise global, o déficit do país elevou-se muito rápido e os investidores passaram a exigir altas taxas para emprestar dinheiro para a Grécia. Além da Grécia, situação similar ocorreria na Irlanda (antes uma ilha de estabilidade), Portugal, Espanha, Itália e parte da estabilidade da França.
Esses países, principalmente entre os anos de 2010 e 2012, passaram a ter de pagar juros mais altos para vender seus títulos governamentais, com seus sistemas financeiros amarrados ao endividamento massivo. Apesar de obter novos recursos através da venda de títulos, permaneceu difícil a atração de novos compradores para novas ofertas de títulos, em virtude da desconfiança dos investidores pela Zona do Euro.
No caso da Grécia, a crise da dívida desse país havia iniciado no fim do ano de 2009, tornando-se mais divulgada em 2010, ocorrendo em virtude da crise mundial (o que gerou retração de investidores em todo o mundo) e de alto endividamento da economia grega. A dívida da Grécia, na ocasião, havia registrado 120% do PIB do país.
A crise agravou-se pela ausência de transparência na divulgação dos números oficiais da dívida. Para não influenciar os demais mercados da Zona do Euro, a União Europeia iniciou um pacote de ajuda para a Grécia, inserindo no país a previsão de empréstimos e supervisão do Banco Central Europeu sobre a economia grega.
Sobre Portugal e Espanha, a Conselho Econômico Europeu aconselhou maior austeridade nas contas internas desses países para que os mesmo não agravassem seus níveis de recessão econômica. Segundo os analistas econômicos, em 2011, caso a crise agravasse, haveria um rebaixamento das dívidas de todos os países da Europa, a crise da Grécia atingiu todos os países da Zona do Euro pelo impacto causado sobre a moeda única, gerando novos debates sobre a coordenação econômica e integração fiscal da União Europeia.

Fontes: 

Comércio Mundial

            A Rodada Doha pode ser a grande esperança na expansão do comércio mundial. Trata das exaustivas negociações entre as maiores potências comerciais do mundo - o G-8 -, com o objetivo de diminuir as barreiras comerciais e os subsídios agrícolas. As negociações receberam o nome de “Doha”, capital do Qatar (GolfoPérsico), pois foi nessa cidade que os países começaram a discutir a abertura do comércio mundial. O Grupo dos Vinte (G-20), do qual fazem parte Brasil, Índia, África do Sul, China, entre outros, querem que a UE (União Européia) e os EUA diminuam seus subsídios e eliminem as barreiras aos produtos agrícolas estrangeiros. Os países desenvolvidos querem em troca, a abertura aos produtos manufaturados europeus e americanos. Todas essas questões foram grandemente discutidas nas rodadas em Cancun, Genebra, Paris e Hong Kong, porém até hoje não há um consenso mundial a respeito da abertura comercial.

G-8

(Grupo dos Oito) é formado pelos 7 países com maior participação no comércio mundial (EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Itália, França e Japão). A Rússia, embora faça parte do grupo, tem participação bem inferior aos demais membros. Faz parte do grupo apenas por razão de sua importância geopolítica. 
Explicitamente, a função do G-8 é a de decidir qual ou quais caminhos o mundo deve seguir, pois esses países possuem economias consolidadas e suas forças políticas exercem grande influência nas instituições e organizações mundiais, como ONU, FMI, OMC. A discussão gira em torno do processo de globalização, abertura de mercados, problemas ambientais, ajudas financeiras para economias em crise, entre outros. 

Dilma desembarca na Índia para reunião dos Brics
A presidente Dilma Rousseff desembarcou nesta terça-feira (27) em Nova Délhi para participar da quarta reunião dos Brics, grupo de países emergentes: Brasil, Índia, Rússia, China e África do Sul. Dilma fica no país até sábado. Ao chegar, a presidente recebeu um bindi, um símbolo sagrado usado na testa próximo às sobrancelhas pelas mulheres indianas.
A agenda oficial de Dilma não prevê eventos para hoje. Os compromissos começam na quarta-feira às 14h30, hora local, com a entrega do título de doutora honoris causa da Universidade de Nova Déli. À noite, ela vai a jantar oferecido a todos os presidentes dos Brics. O encontro dos países emergentes começa oficialmente na quinta-feira.
Sobre a reunião dos Brics, serão discutidas as questões relativas aos temas econômicos e financeiros, além de políticas de segurança e paz, assim como o esforço conjunto para o desenvolvimento sustentável, como proposta para redução da pobreza.
Por que judeus e palestinos vivem em conflito?


  Quase que diariamente os jornais do mundo inteiro noticiam os infindáveis ataques mútuos entre israelenses e palestinos e as diversas iniciativas internacionais de tentar promover, sem sucesso, a paz entre os dois povos. Os conflitos entre árabes e judeus, apesar de atuais, têm origem milenar e carregam uma longa história de desavenças religiosas e de disputa de terras. "Desde os tempos bíblicos, judeus e árabes, que são dois entre vários povos semitas, ocuparam partes do território do Oriente Médio. Como adotavam sistemas religiosos diversos, eram comuns as divergências, que se agravaram ainda mais com a criação do islamismo no século VII", conta Alexandre Hecker, professor de História Contemporânea da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
O conflito mais recente entre os dois povos se intensificou a partir da Primeira Guerra Mundial, quando se deu o fim do Império Otomano, e a Palestina, que fazia parte dele, passou a ser administrada pela Inglaterra. "A região possuía 27 mil quilômetros quadrados e abrigava uma população árabe de um milhão de pessoas, enquanto os habitantes judeus não ultrapassavam 100 mil", afirma o professor. A Inglaterra apoiava o movimento sionista, criado no final do século 19 com o objetivo de fundar um Estado judaico na região da Palestina, considerada o berço do povo judeu. Segundo Alexandre, o papel dos ingleses naquele momento era o de criar esse "lar nacional" para os judeus, que vinham sofrendo perseguições e violências em todo o mundo, mas sem violar os direitos dos palestinos árabes que já viviam ali. "Assim, na década de 20, ocorreu uma grande migração de judeus para a Palestina".

            Depois de 1933, com a ascensão do nazismo na Alemanha e o aumento das perseguições contra os judeus na Europa, a migração judaica para a região cresceu vertiginosamente. Os palestinos, por sua vez, resistiram a essa ocupação e os conflitos se agravaram. Após a Segunda Guerra Mundial e o fim do Holocausto, que levou ao extermínio de 6 milhões de judeus, a crescente demanda internacional pela criação de um estado israelense fez com que a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovasse, em 1947, um plano de partilha da Palestina em dois Estados: um judeu, ocupando 57% da área, e outro palestino (árabe), com o restante das terras. "Essa partilha, desigual em relação à ocupação histórica, desagradou os países árabes em geral", afirma Alexandre Hecker.

            Em 1948, os ingleses finalmente desocuparam a região e os judeus fundaram, em 14 de maio, o Estado de Israel. Um dia depois, os árabes, insatisfeitos com a partilha, declaram guerra à nova nação, mas acabaram derrotados. "O conflito permitiu a Israel aumentar seu território para 75% das antigas terras palestinas: o restante foi anexado pela Transjordânia (a parte chamada Cisjordânia) e pelo Egito (a faixa de Gaza)", explica o professor. Em consequência disso, muitos palestinos refugiaram-se em Estados árabes vizinhos, enquanto boa parte permaneceu sob a autoridade israelense. "Outras guerras se sucederam por causa de fronteiras, com vantagens para Israel e sempre sem uma solução para o problema dos refugiados". Apesar de algumas tentativas de acordos e planos de paz, a situação atual ainda é de muito impasse, principalmente pelo fato de os palestinos, liderados pelo movimento radical islâmico Hamas, não reconhecerem o direito de existência de Israel. Na opinião de Alexandre, "a guerra entre palestinos e judeus só terá um fim quando for criado um Estado palestino que ocupe, de forma equitativa com Israel, a totalidade do território tal qual ele se apresentava em 1917".

O processo de mumificação no Egito Antigo
Por Demercino Júnior

 Entende-se por politeísmo a crença em vários deuses. Os egípcios, povos politeístas, acreditavam na vida eterna após a morte, em que o espírito do falecido voltava para tomar seu corpo. Para abrigar o cadáver, construíram as pirâmides. E para preservar o corpo (enquanto o espírito não retornava) inventaram a mumificação. Em consequência deste processo, os egípcios iniciaram os estudos da anatomia e descobriram várias substâncias químicas, na busca de substâncias para a preservação do corpo.

Primeiramente, todas as vísceras do cadáver eram retiradas. Um corte era feito na altura do abdômen, de onde era retirado o coração, o fígado, o intestino, os rins, o estômago, a bexiga, o baço, etc. O coração era colocado em um recipiente à parte. O cérebro também era retirado. Aplicavam uma espécie de ácido (via nasal) que o derretia, facilitando sua extração. 

Em seguida, deixavam o corpo repousando em um vasilhame com água e sal (para desidratá-lo e matar as bactérias) durante setenta dias. Desidratado, o corpo era preenchido com serragem, ervas aromáticas (para evitar sua deterioração) e alguns textos sagrados. 

Depois de todas essas etapas, o corpo estava pronto para ser enfaixado. Ataduras de linho branco eram passadas ao redor do corpo, seguidas de uma cola especial. Após esse processo, o corpo era colocado em um sarcófago (espécie de caixão) e abrigado dentro de pirâmides (faraó) ou sepultado em mastabas, uma espécie de túmulo (nobres e sacerdotes).

Segundo a religião egípcia, após a morte, o espírito era guiado pelo deus Anúbis até o Tribunal de Osíris, que o julgaria na presença de outros 42 deuses. Seu coração era pesado em uma balança, que tinha como contrapeso uma pena. Se o coração fosse mais leve que a pena, o espírito receberia a permissão para voltar e retomar seu corpo. Caso contrário, seria devorado por uma deusa com cabeça de jacaré. Os egípcios acreditavam em deuses híbridos: metade homem, metade animal (antropozoomorfia).

Governo Lula

 No ano de 2002, as eleições presidenciais agitaram o contexto político nacional. Os primeiros problemas que cercavam o governo FHC abriram brechas para que Lula chegasse ao poder com a promessa de dar um outro rumo à política brasileira. O desenvolvimento econômico trazido pelo Plano Real tinha trazido grandes vantagens à população, entretanto, alguns problemas com o aumento do desemprego, o endividamento dos Estados e a distribuição de renda manchavam o bloco governista.

Foi nesse contexto que Lula buscou o apoio de diversos setores políticos para empreender uma chapa eleitoral capaz de agradar diferentes setores da sociedade brasileira. No primeiro turno, a vitória de Lula sobre os demais candidatos não foi suficiente para lhe dar o cargo. Na segunda rodada da disputa, o ex-operário e retirante nordestino conseguiu realizar um feito histórico na trajetória política do país.

Lula se tornou presidente do Brasil e sua trajetória de vida fazia com que diversas expectativas cercassem o seu governo. Seria a primeira vez que as esquerdas tomariam controle da nação. No entanto, seu governo não se resume a essa simples mudança. Entre as primeiras medidas tomadas, o Governo Lula anunciou um projeto social destinado à melhoria da alimentação das populações menos favorecidas. Estava lançada a campanha “Fome Zero”.

Essa seria um dos diversos programas sociais que marcaram o seu governo. A ação assistencialista do governo se justificava pela necessidade em sanar o problema da concentração de renda que assolava o país. Tal medida inovadora foi possível graças à continuidade dada às políticas econômicas traçadas durante a Era FHC. O combate à inflação, a ampliação das exportações e a contenção de despesas foram algumas das metas buscadas pelo governo.

A ação política de Lula conseguiu empreender um desenvolvimento historicamente reclamado por diversos setores sociais. No entanto, o crescimento econômico do Brasil não conseguiu se desvencilhar de práticas econômicas semelhantes às dos governos anteriores. A manutenção de determinadas ações políticas foram alvo de duras críticas. No ano de 2005, o governo foi denunciado por realizar a venda de propinas para conseguir a aprovação de determinadas medidas.

O esquema, que ficou conhecido como “Mensalão”, instaurou um acalorado debate político que questionava se existia algum tipo de oposição política no país. Em meio a esse clima de indefinição das posições políticas, o governo Lula conseguiu vencer uma segunda disputa eleitoral. O novo mandato de Lula é visto hoje mais como uma tendência continuísta a um quadro político estável, do que uma vitória dos setores de esquerda do Brasil.

Independente de ser um governo vitorioso ou fracassado, o Governo Lula foi uma importante etapa para a experiência democrática no país. De certa forma, o fato de um partido formalmente considerado de esquerda ascender ao poder nos insere em uma nova etapa do jogo democrático nacional. Mesmo ainda sofrendo com o problema da corrupção, a chegada de Lula pode dar fim a um pensamento político que excluía a chegada de novos grupos ao poder.



Por Rainer Sousa
Graduado em História


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Os textos auxiliares do trabalho de História terminam aqui, mas esse é apenas um auxílio. É recomendável pesquisar mais coisas, acessar sites de notícias, ver telejornais, entre outras coisas. Além disso, gostaria de pedir para a turma uma coisa: se alguém tiver alguma recomendação de texto que possa vir a ser colocado aqui no nosso blog, basta mandar um e-mail para garc_p@yahoo.com ou me adicionar no msn para falarmos sobre. Uma boa leitura a todos e boa sorte na avaliação extra.
E para quem gosta de estudar com música, deixo uma recomendação aqui em baixo.